domingo, 27 de janeiro de 2008

Carlos, Rita e Darwin

"Desde que a capital saiu daqui, deu tudo errado no Brasil"
Rita Lee - em campanha para que o Rio volte a ser capital federal

"Se nós classificarmos paisagem pelo nível de assombro que ela produz, esta, com certeza, encontra-se na mais alta posição"
Charles Darwin - sobre a paisagem vista do Morro do Corcovado

"Quando você usa os dois lados do cérebro equilibradamente, o da razão e o da emoção, faz um casamento por amor e tem um rebento chamado consciência" -Ministro Carlos Ayres de Britto

(frases extraídas do Jornal Globo - 1º Caderno - 27/1/08)

Nem tudo deu errado no Brasil desde 1961, mas houve uma queda inegável na qualidade de nossos valores humanos, que se reflete nas ações dos políticos. O isolamento de Brasília não ajuda. É mais eficiente que os fossos dos castelos medievais. Mas como explicar que, justamente no Rio, tenhamos escolhido alguns dos piores administradores(as) do país? E tenhamos permanecido calados, omissos, com raras exceções. São 40 anos de desacertos e demagogia. Não nos interessamos por nossa cidade, só pelos destinos do Brasil?

Precisamos ajustar nossas consciências, casando razão e emoção, como sugere o ministro Carlos Britto. O sentimento de responsabilidade das empresas em todo mundo têm crescido, estimulado pela consciência dos cidadãos. No Brasil, brasileiros se envolvem em ações de solidariedade e voluntariado. Fazendo uma faxina bem feita nas ONGs, impede-se que os políticos sangrem o dinheiro público em benefício próprio. Educando a população, tornamo-nos cidadãos conscientes e genuinamente patriotas, não meros nacionalistas manipuláveis.

E vamos defender o que nos resta desta paisagem deslumbrante, para que não permaneça só nas palavras do diário de Darwin, 200 anos atrás.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Cordialidade em Família

Cordialidade em Família

"Um campo importante em que devemos semear alegria a mãos cheias é a família. A tônica dominante no lar deve ser a do sorriso habitual, mesmo que estejamos cansados ou haja assuntos que nos preocupem.
Este estilo otimista, cordial e afável de nos comportarmos é também "a pedra caída no lago", que provoca uma onda mais ampla, e esta outra, e mais outra, criando um clima grato em que é possível conviver e em que se desenvolve com naturalidade um apostolado fecundo com os filhos, com os pais, com os irmãos...
Pelo contrário, um gesto severo, intolerante, pessimista, reiterativo..., afasta os outros tanto da pessoa que assim se descontrola como de Deus; cria novas tensões e leva facilmente a faltas contra a caridade. São Tomás diz que ninguém pode suportar por um dia sequer uma pessoa triste e desagradável e que, portanto, todos os homens estão obrigados, por um certo dever de honestidade, a conviver amavelmente com os outros. Vencer os estados de ânimo, as preocupações pessoais, o cansaço, sempre deve ser encarado como um dever, cujo cumprimento é muito grato a Deus."

Retirado do livro " Falar com Deus – Meditações para cada dia do ano", de Francisco Fernández-Carvajal, Tempo Comum 1), Semanas I – XII, Editora Quadrante.
Compre a coleção " Falar com Deus" diretamente com a editora que o publicou: Editora Quadrante

Postagem de 19 de janeiro de 2008 do Blog 'Vida em Sociedade'

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Sprite neon

Esta garrafa de 'sprite zero' tem encantado as visitas à geladeira. Colocada, por acaso, diante da luz, ganhou um efeito neon que a destaca e faz esquecer o que se veio fazer ali. Resultado, mais de uma vez, depois de admirá-la longamente, fecho a geladeira e bebo um copo de água do filtro. Ajuda mesmo a emagrecer. Só espero que não aumente a conta da luz!

domingo, 13 de janeiro de 2008

Yvon Chouinard










Tudo o que o aventureiro Yvon Chouinard faz contraria dez entre dez livros de negócios. Dono de fábrica de roupas e artigos esportivos, ele pergunta a seus clientes, numa etiqueta estampada em cada roupa: você realmente precisa disto? Alpinista de renome, surfista e ativista ecológico, ele se levanta de sua mesa e incita os 350 funcionários da sede da empresa, na cidade de Ventura, Califórnia, a deixar seus postos e pegar suas pranchas de surfe, tão logo as ondas sobem. Aos 67 anos de idade, ele vai junto. Resultado: a empresa, que faturou US$ 270 milhões em 2006, foi considerada pela revista Fortune a mais cool do mundo, em uma reportagem de capa.
Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos, apesar do ambiente maneiro. A equipe é motivada e gabaritada, como o perfeccionismo do dono exige. Para cada vaga que abre, a companhia recebe cerca de 900 currículos – como o do jovem Scott Robinson, de 26 anos, que, com dois MBAs no bolso e passagens por outras empresas, implorou para ser aceito como estoquista de uma das lojas (ganhou o posto). Robinsou justificou: “Queria trabalhar numa companhia conduzida por valores”. Que valores são esses? “Negócios podem ser lucrativos sem perder a alma”, diz Chouinard.
Essa alma está no parque Yosemite, onde, nos anos 60, Chouinard se reunia com a elite do alpinismo para escalar paredões de granito. Foi quando começou a fabricar pinos de escalada de alumínio, reutilizáveis, uma novidade. Vendia-os a US$1,50. Em 1972, nascia a empresa, com objetivo de criar roupas para esportes mais duráveis e de pouco impacto ao meio ambiente. A filosofia do alpinismo – não importa só aonde você chega, mas como você chega – foi adotada nos negócios. O lucro não seria uma meta, mas a conseqüência do trabalho bem-feito. A empresa foi pioneira no uso de algodão orgânico (depois adotado por outras marcas), fabricou jaquetas com garrafas plásticas usadas e passou a usar poliéster reciclável. Hoje, o filho de Chouinard, Fletcher, de 31 anos, desenvolve pranchas de surf sem materiais tóxicos que dizem ser mais leves e resistentes que as atuais. Chouinard, que se define como antiempresário, virou tema de estudo em escolas de negócios. Quando dá palestras em Stanford ou Harvard, não sobra lugar. Nem de pé.
Revista Época Negócios - jun. 2007. (Adaptado para questão de Concurso do BNDS)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Católicas pelo direito de decidir? Essa é de chorar!

O católico genuíno sabe que seguir a Cristo e aceitar a liderança do Papa, em assuntos de Fé e Moral, nos define. Discordando disso, já se deixou a Igreja Católica, Apostólica, Romana, querendo ou não, sabendo ou não.

Assim, as tais "Católicas pelo Direito de Decidir" só usam esse nome para confundir e, lendo as palavras abaixo, vê-se logo o porquê.

"CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR (QUEM SÃO ELAS, O QUE FAZEM E ONDE ESTÃO)
Em 1970, o Estado de Nova Iorque aprovou uma lei que permitia o aborto por simples solicitação da gestante ("abortion on demand") até o quinto mês da gravidez, não se exigindo sequer o domicílio em território estadual. Isso produziu uma avalanche surpreendente de gestantes provenientes de vários outros Estados americanos, principalmente dos da costa leste, à procura dos "serviços" de aborto de Nova Iorque, as quais retornavam logo em seguida para os seus Estados de origem.
Essa lei foi um marco decisivo para que, em 1973, a Suprema Corte dos EUA, na célebre decisão Roe versus Wade, declarasse que o nascituro não é pessoa e que não tem direitos, impondo assim a legalidade do aborto a todo o território estadunidense.
Como a Igreja Católica se opusesse à lei abortista de Nova Iorque, três membros do grupo pró-aborto NOW ("National Organization for Women" – Organização Nacional para as Mulheres) fundaram em 1970 a organização CFFC ("Catholics For a Free Choice" - Católicas pelo Direito de Decidir). Seu primeiro ato público foi o de ridicularizar a Igreja Católica, coroando uma feminista, na escadaria da Catedral de São Patrício em Nova Iorque , com o título de papisa Joana I.
A primeira sede das CFFC localizou-se em Nova Iorque , nas dependências da "Planned Parenthood Federation of América" (PPFA), a filial estadunidense da IPPF[1], e atualmente a proprietária da maior cadeia de clínicas de aborto da América do Norte. Embora CFFC seja uma organização anticatólica, o nome "católica" é estratégico para confundir o público. O objetivo é infiltrar-se nas paróquias, nas dioceses, nas universidades católicas, nos meios de comunicação, nas casas legislativas a fim de dar a entender que é possível, ao mesmo tempo, ser católico e defender o direito ao aborto.
Além do aborto, tais "católicas" defendem o uso de anticoncepcionais, o divórcio, as relações sexuais pré-matrimoniais, os atos homossexuais, o matrimônio de pessoas do mesmo sexo e todas as formas de reprodução artificial. Quanto à liturgia, as CFFC assumem uma série de rituais e práticas da Nova Era: são devotas do ídolo feminista Sofia (a deusa Sabedoria) e compõem poesias em honra de Lúcifer. O aborto é tratado como um ato sagrado. São recitadas orações a "Deus Pai e Mãe" enquanto a mulher que está abortando é abençoada, abraçada e encorajada a salpicar pétalas de rosas.
A ex-freira Diann Neu elaborou uma cerimônia pós-aborto, em que a mulher abre uma cova no jardim e deposita os restos mortais de seu bebê, dizendo: "Mãe Terra, em teu seio depositamos esse espírito". O maior obstáculo que os promotores do aborto têm encontrado no seio das Nações Unidas é a presença da Santa Sé, que é reconhecida como Observador Permanente. Em 1999, CFFC lançou a campanha See change ("mudança de sé"). O objetivo, até agora não atingido, é pressionar a ONU a fim de rebaixar o status da Santa Sé ao de simples organização não-governamental (ONG), como é a própria CFFC.

POR QUE ATACAR JUSTAMENTE A IGREJA CATÓLICA?
Francis Kissling, que foi presidente da CFFC durante anos desde 1982, explica, em uma entrevista de setembro de 2002, porque a Igreja Católica é o alvo chave: "A perspectiva católica é um bom lugar para começar, tanto em termos filosóficos, sociológicos como teológicos, porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica, você refutou todas as demais. OK. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente tem declarações tão bem definidas sobre a personalidade, quando começa a vida, fetos etc. Assim, se você derrubar a posição católica, você ganha".[2]

FINANCIAMENTO CFFC recebe vultosas doações de fundações de controle demográfico, entre elas: Fundação Ford, Fundação Sunnen, Fundação Mc Arthur e Fundação Playboy. Hoje a maior parte dos investimentos é destinada à promoção dos "direitos reprodutivos" na América Latina, ou seja, do direito ao aborto, à esterilização e à anticoncepção. Em 1987, CFFC criou uma filial latino-americana em Montevidéu, Uruguai, com o nome de "Católicas pelo Derecho a Decidir". Em língua espanhola foi publicado um livro sarcástico intitulado "Y Maria fue consultada para ser madre di Dios", que apresenta Nossa Senhora como símbolo do "direito de decidir" sobre a prática do aborto.

Em 1993 foi criada em São Paulo a filial brasileira, com o nome "Católicas pelo Direito de Decidir" (CDD). ONDE ELAS ESTÃO? Recentemente, as Católicas pelo Direito de Decidir (CDD) transferiram-se para a Rua Sebastião Soares de Faria, n.º 56, 6º andar, São Paulo, isto é no mesmo prédio da sede do Regional Sul 1 da CNBB, que ocupa o 5º andar. O fato tem gerado perplexidade, uma vez que, além de usarem o nome de "católicas", elas agora compartilham o mesmo edifício usado pelos Bispos. Na verdade, o prédio não pertence à CNBB, mas à Ordem Carmelita (Província de Santo Elias). Mas a perplexidade permanece: como uma Ordem de frades católicos pode alugar um imóvel para uma organização abortista?

AS CDD E A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2008
Na segunda quinzena de dezembro de 2007, as livrarias católicas puseram à venda um DVD produzido pela Verbo Filmes, trazendo na capa o cartaz da Campanha da Fraternidade 2008, com o lema "Escolhe, pois, a vida", o tema "Fraternidade e defesa da vida" e o logotipo da CNBB. O que deixou os militantes pró-vida estupefatos foi a participação da Sra. Dulce Xavier, membro das CDD, no bloco IV do vídeo ("Em defesa da vida: pontos de vista"), com uma fala de cinco minutos, criticando a Igreja Católica por não aceitar a anticoncepção, e defendendo a realização do aborto pela rede hospitalar pública para preservar "a vida das mulheres". A inserção das "católicas" no vídeo tinha sido feita sem a autorização da CNBB, que, quando soube da notícia, exigiu o recolhimento dos DVDs. A Verbo Filmes fez então uma outra edição, desta vez sem a fala das CDD. No entanto, até a data da edição deste jornal, podia-se encontrar no sítio da Verbo Filmes (www.verbofilmes.org.br) a descrição do conteúdo do DVD, ainda com a participação das Católicas pelo Direito de Decidir. É mais do que urgente que a CNBB emita uma nota oficial sobre as CDD, à semelhança do que fez a Conferência Episcopal dos Estados Unidos, conforme transcrevemos a seguir.

DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS CATÓLICOS DOS ESTADOS UNIDOS (NCCB), de 10/05/2000 Por muitos anos, um grupo autodenominado "Católicas pelo Direito de Decidir" (Catholics for a Free Choice — CFFC), tem publicamente defendido o aborto ao mesmo tempo em que diz estar falando como uma autêntica voz católica. Esta declaração é falsa. De fato, a atividade do grupo é direcionada para rejeitar e distorcer o ensinamento católico sobre o respeito e a proteção devida à defesa da vida humana do nascituro indefeso. Em algumas ocasiões a Conferência Nacional dos Bispos Católicos (NCCB) declarou publicamente que a CFFC não é uma organização católica, não fala pela Igreja Católica, e de fato promove posições contrárias ao magistério da Igreja conforme pronunciado pela Santa Sé e pela NCCB. CFFC é, praticamente falando, um braço do "lobby" do aborto nos Estados Unidos e através do mundo. É um grupo de pressão dedicado a apoiar o aborto. É financiado por algumas poderosas e ricas fundações privadas, principalmente americanas, para promover o aborto como um método de controle de população. Esta posição é contrária à política existente nas Nações Unidas e às leis e políticas da maioria das nações do mundo. Em sua última campanha, CFFC assumiu um esforço concentrado de opinião pública para acabar com a presença oficial e silenciar a voz moral da Santa Sé nas Nações Unidas como um Observador Permanente. A campanha de opinião pública tem ridicularizado a Santa Sé com uma linguagem que lembra outros episódios de fanatismo anticatólico que a Igreja Católica sofreu no passado. Como os Bispos Católicos dos Estados Unidos têm afirmado por muitos anos, o uso do nome "Católica" como uma plataforma de apoio à supressão da vida humana inocente e de ridicularização da Igreja é ofensivo não somente aos católicos, mas a todos que esperam honestidade e franqueza em um discurso público. Declaramos outra vez com a mais forte veemência: "Por causa de sua oposição aos direitos humanos de alguns dos mais indefesos membros da raça humana, e porque seus propósitos e atividades contradizem os ensinamentos essenciais da fé católica,... Católicas pelo Direito de Decidir não merece o reconhecimento nem o apoio como uma organização católica" (Comitê Administrativo, Conferência Nacional dos Bispos, 1993).[3]

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
CLOWES, Brian. Mulheres católicas pelo direito de decidir. In: PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA. Lexicon: termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas. São Paulo: Escolas Profissionais Salesianas, 2007. p. 659-668.
HUMAN LIFE INTERNATIONAL. "Católicas pelo direito de decidir" sem máscaras: idéias sórdidas, dinheiro sujo. Tradução de Teresa Maria Freixinho. Brasília: Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, 2000. SCALA, Jorge.
IPPF: a multinacional da morte. Anápolis: Múltipla Gráfica, 2004. p. 227-228 Roma, 4 de janeiro de 2008. Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz Presidente do Pró-Vida de Anápolis

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

pela estrada aberta

'Daqui em diante não peço mais boa-sorte,
boa-sorte sou eu.
Daqui em diante não lamento mais,
não transfiro, não careço de nada;
Nada de queixas atrás das portas,
de bibliotecas, de tristonhas críticas;
forte e contente vou eu
pela estrada aberta.'
(Walt Whitman)

completando: de mãos dadas com Deus!

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